
Olavo, Mathé e eu (que seria pai), ficamos responsáveis por tocar uma edição e Pedro, Dalton, Bottino, Alcimar, Juarez e Julia resolveriam o #7. Com os atrasos cada vez maiores no "Câncer", pensamos até em lançar uma outra revista antes e isso era fevereiro de 2009. Mas a vida não andava mole pra ninguém. O Mathé iria para França, tava numa treta pessoal, eu corria para arrumar minha vida e ser pai e o Olavo se preparava para se formar. Foi aí que soubemos que o Bottino não poderia mais continuar a Marina. O antigo trampo dele o consumia demais e ele não sabia o que fazer, uma vez que dependia do trampo.

Só que, como disse antes, a vida num é pudim, e, em junho, o SESC nos convidou pro lance do Cazuza. Como o Alcimar era o único realmente disponível, até nós ficamos contra Marina. Era uma oportunidade única. Depois, o Olavo ainda deu uma pequena atrasada por causa do TCC.
Quando finalmente lançamos o treco, o Botta já estava com as malas prontas pra ir trabalhar ao meu lado no Estadão.com.br, O Contínuo #8 já estava na 2ª rodada de roteiros revisada, eu era pai de dois moleques da hora, e o Mathé já estava mais que ajeitado na França.

O que sobrou disso tudo, além da revista, são as quatro páginas que ilustram essa postagem. São tão boas quanto as do Olavo, só que diferentes. Dá pra ter uma boa noção de como Marina era no começo de 2008 e de como ficou no final. É engraçado pensar que, assim como todo mundo da revista, o ano mudou a Marina pra caramba.
A vida pode não ser uma gelatina, mas às vezes é como um refrão dos Rolling Stones.

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