Amigos d'O Contínuo,
Nesta postagem vocês conferem um pouquinho da exposição "Cazuza, por ele mesmo...", que abre oficialmente semana que vem, no SESC Ipiranga.
Sempre foi muito interessante para nós trabalhar ao lado de parceiros. Pra quem não sabe, em 2005, ano de nascimento d’O Contínuo, fizemos uma exposição em colaboração com o Metrô de São Paulo. Alguns originais das duas primeiras edições foram expostos ao lado de um pequeno exemplo de como produzimos nossa revista de forma independente. “O Contínuo – Idéias, esboços e processo de uma HQ” foi mostrada para o público nas estações Tatuapé e Vila Madalena e deu um retorno muito bacana: tanto do público que viu a exposição e foi atrás da revista, quanto do público que conhecia a revista e foi apreciar a exposição.
Em 2006 o Metrô nos convidou mais uma vez e produzimos uma “tirinha gigante” especialmente pensada para a estação Sé: “Baldeação”, uma história em três quadros - impressa em 3,5 metros! - escrita por mim e desenhada pelo garoto de ouro Olavo Costa.
2007 também nos rendeu uma parceria muito legal, dessa vez, com o Centro Cultural São Paulo. Nosso projeto de oficina “Narrativas Visuais – Quadrinhos e produção independente” foi aprovado pelo Centro Cultural e coordenamos durante três meses e meio um grupo muito diversificado e disponível. Os oficinandos produziram seus próprios trabalhos e pudemos conhecer muita gente nova de qualidade. Acabamos até convidando o incrível Juarez Ricci para uma participação especial n’O Contínuo # 7, que sai em outubro.
Esse novo projeto ao lado do SESC surgiu como uma possibilidade de continuar a pesquisa que começou lá atrás, n’O Contínuo # 3, com a história “Tão Diferente”: a relação da música com as histórias em quadrinhos. Alcimar, responsável pela arte de “Cazuza, por ele mesmo...”, embarcou desde o ano passado numa profunda pesquisa musical que gerou o projeto “Cancioneiro” – uma pequena coleção de HQs que estamos produzindo a partir de canções e da qual vocês ainda vão ouvir falar muito.
Lá no SESC vocês poderão conferir 12 páginas que serão expostas na forma de pranchas de quase um metro e meio. A história foi composta, como dito na postagem anterior, a partir de depoimentos do próprio Cazuza, reunidos por seu amigo Ezequiel Neves (que mereceu uma aparição na história). O roteiro foi pensado como um passeio do próprio Cazuza pela praia no Rio de Janeiro, idéia inicial lançada pelo Dalton, que escreveu o texto base no qual incluí as referências musicais de Cazuza e alguma contextualização do período em que o cantor e compositor viveu. A partir daí, Alcimar foi ao Rio, recolheu imagens e referências, fotografando e pesquisando, e optou por usar a aquarela como ferramenta para traduzir em quadros a experiência intensa e poética de Cazuza.
Para conhecer o resultado disso tudo, dia 17 de julho, quinta, a partir das 19h30 - dentro da programação especial "Cazuza - o tempo não pára" - no SESC Ipiranga (Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga).
Nos encontramos por lá,
Abraços a todos,
Pedro
2 comentários:
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resolvido!
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